Vereadoras de Matelândia participam de solenidade que celebrou contribuições ao tratamento e conscientização sobre as doenças raras.
O plenário da Assembleia Legislativa do Paraná abriu as portas para o reconhecimento a quem contribui com a divulgação de informações sobre diagnósticos, tratamentos e na sensibilização da sociedade sobre uma situação que acomete 13 milhões de pessoas no Brasil.
A proposição do evento foi da deputada estadual Maria Victoria (PP), autora da lei que definiu 29 de fevereiro como o Dia Estadual de Conscientização das Doenças Raras (18.646/2015) e da lei que instituiu no Paraná o Fevereiro Lilás (19.426/2018).
“Nós fizemos questão de fazer neste dia raro, 29 de fevereiro, que acontece de quatro em quatro anos, para tratar desse tema tão relevante para nossa sociedade. Desde 2015 fazemos este trabalho aqui na Assembleia. Fomos o primeiro estado a tratar deste tema. Avançamos muito, mas temos muito ainda a fazer. Estamos atrás de alguns estados. Especialmente na ampliação do teste do pezinho”, reconhece a deputada Maria Victoria.
Também estavam na relação de homenageados o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto e a diretora da pasta Maria Goretti Lopes; o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Agide Meneghetti, representado por Rosana Perin Soria; o cardiologista Alexandre de Loyola e Silva Avellar Fonseca e a líder social Rosana Perin Soria. Participaram, ainda, o vereador de Curitiba Oscarlino do Povo e as vereadoras de Matelância Marenilce Mezzomo e Andréa Sandi Zanesco.
“Precisamos de um pouco de boa vontade, como ocorreu neste evento. Os políticos têm muita força para auxiliar, pois o diagnóstico ágil e o tratamento contribuem muito para aqueles que precisam”, declaram as vereadoras Marenilce Mezzomo e Andréa Sandi Zanesco.
O Fevereiro Lilás é o mês destinado a conscientização sobre doenças e síndromes raras. Ações foram realizadas em diversas cidades do Paraná para sensibilizar a população paranaense a respeito dos tipos de doenças existentes; seus sintomas, tratamentos, diagnósticos e, principalmente, para estimular a inclusão.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), doença rara é a que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. O número exato de doenças raras não é conhecido, mas estima-se entre 6 mil a 8 mil tipos diferentes em todo o mundo. Hoje cerca de 13 milhões de brasileiros possuem diagnósticos de doenças raras, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Assessoria: Fabiano Bettinelli.